quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Trem-bala e trens regionais poderão ter estação conjunta em São Paulo

08/11/2012 - Valor Econômico

Segundo Figueiredo, a previsão de uma estação central que comporte os passageiros tanto do trem bala quanto dos trens regionais é interessante para o projeto federal.

O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, afirmou que o governo federal assinou acordo cooperativo com o governo de São Paulo para definição conjunta da passagem do trem de alta velocidade na capital paulista. "Estudamos articulação entre o trem bala e os trens regionais que vão para Jundiaí, ABC e Santos, previstos pelo governo de São Paulo", afirmou.

Segundo Figueiredo, a previsão de uma estação central que comporte os passageiros tanto do trem bala quanto dos trens regionais é "interessante" para o projeto federal. "Também estudamos a possibilidade de ter mais de uma estação na cidade", afirmou. O governo de São Paulo defende que a estação fique na Água Branca, na zona oeste paulista, onde haverá ainda conexão com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e com a futura Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim).

Figueiredo confirmou que a licitação do projeto sairá até o fim do mês e reafirmou que a previsão do início das operações foi antecipada de 2020 para 2018. Ele participou nesta terça-feira de reunião com o secretário de Transportes de São Paulo, Saulo Abreu, e o ministro dos Transportes, Paulo Passos, para discutir os projetos de logística de São Paulo.

Na pauta do encontro, também estava o pedido do governo de São Paulo de R$ 250 milhões para melhoria do acesso ao Porto de Santos. E ainda pedido de liberação de R$ 1,9 bilhão de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para duplicação da rodovia Tamoios e negociação para liberação de R$ 900 milhões do governo federal para a Hidrovia Tietê-Paraná. "Há entraves para liberação dos recursos e nós já estamos executando as obras. Negociamos para que haja reembolso do que estamos investindo e o ministro concordou", disse o secretário Saulo Abreu.

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Fonte: Valor Econômico


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